Investir em um provedor de nuvem tornou-se essencial. As soluções de cloud estão revolucionando o modelo de criação e implementação de soluções. São muitas as facilidades para as empresas que precisam administrar um grande volume de dados.

Além de reduzir significativamente os custos de infraestrutura, elas são altamente escaláveis, pois a sua utilização pode ser ajustada, aumentando ou diminuindo os recursos,  de acordo com as necessidades em tempo real.

Para garantir que você tome a decisão certa, é fundamental fazer as perguntas certas ao seu provedor em potencial. Neste post, separamos também alguns motivos para fazer a migração para a nuvem e as cinco perguntas cruciais para avaliar um provedor de nuvem. Esperamos que façam uma boa leitura!

Jornada para Cloud: Mais eficiência e escalabilidade nos projetos

Para que a Jornada para Cloud aconteça é necessário que a empresas entendam que a mudança não é instantânea. A transferência de dados pode ser bastante complexa e exige um planejamento cuidadoso e execução estratégica.

É um processo gradual, que exige dos decisores uma certa dedicação. Seja para escolher o modelo de nuvem a ser adotado ou o provedor é fundamental que a equipe responsável seja capacitada para escolher a opção que melhor atenda a organização.

Um estudo divulgado pelo Gartner sugere que o planejamento inadequado pode resultar em um aumento de custos de TI de mais de 20% para as empresas. Para evitar gastos desnecessários, vale a pena investir um tempo em pesquisas e casos de sucesso.

Embora, a Jornada para Cloud seja algo particular para cada empresa e modeli de negócio, pode ser útil ver como outras pessoas adotam a nuvem. Saber quais cargas de trabalho abordar primeiro e o que fazer com elas simplificará sua jornada de adoção da nuvem.

Se você ainda não sabe por onde começar, as etapas abaixo te darão uma boa ideia de como seguir para que a sua empresa conquiste melhor performance e resultados com a nova solução. Confira as 5 etapas essenciais da Jornada para Cloud:

 1 – Avaliação e Planejamento: O primeiro passo é avaliar as necessidades de sua empresa e criar um plano detalhado de migração. Isso inclui identificar quais aplicativos e dados devem ser movidos para a nuvem e quais devem permanecer localmente;

 2 – Seleção do Provedor: Escolher o provedor de nuvem certo é crucial. Grandes nomes como Oracle Cloud Infrastructure e Microsoft Azure oferecem uma variedade de serviços e recursos que atendem a diversas necessidades.;

 3 – Migração: Dependendo da infraestrutura existente, você pode optar por uma migração completa ou em etapas. Certifique-se de testar tudo cuidadosamente antes de fazer a transição completa;

 4 – Otimização e Gerenciamento: Após a migração, é importante otimizar os recursos em nuvem para garantir eficiência e economia contínuas. Isso inclui monitorar o uso, ajustar recursos conforme necessário e implementar políticas de segurança rigorosas;

5 – Inovação Contínua: Uma vez na nuvem, sua empresa terá acesso a uma gama de ferramentas e serviços inovadores. Explore essas opções para melhorar seus processos e oferecer mais valor aos clientes.

Faça as perguntas certas e prepare a sua empresa para a transformação digital

Promover a transformação digital é um caminho inevitável para o desenvolvimento das organizações. No entanto, para que ela aconteça é necessário uma mudança na estrutura organizacional como um todo, desencadeando em inovações e implementação de serviços na nuvem.

Até que isso aconteça a empresa precisa de uma visão diferenciada para conceber, comercializar e disponibilizar produtos e serviços, incluindo a personalização do envolvimento com os clientes.

Os investimentos e a modernização do patrimônio da empresa, contribuem para melhorias significativas no desempenho, bem como na aquisição e análise de dados. Existem alguns questionamentos importantes para serem feitos durante a modernização do patrimônio em larga escala. Isso contribui para a criação de um ambiente econômico, seguro e de alto desempenho na nuvem, projetado para acomodar qualquer tipo de carga de trabalho em escala.

1.     Que tipo de aplicação em nuvem seu provedor é capaz de executar?

Existem diferentes modelos de serviço de cloud, cada um atendendo a diferentes necessidades. Os principais modelos são Infrastructure as a Service (IaaS), Platform as a Service (PaaS) e Software as a Service (SaaS). Ao entender quais modelos o provedor oferece, você pode determinar se eles atendem às suas necessidades específicas.

Por exemplo, se você precisa de controle total sobre a infraestrutura, o IaaS pode ser a escolha certa. Se deseja simplificar o desenvolvimento de aplicativos, o PaaS pode ser mais adequado.

Além disso, é necessário compreender quais aplicações cada uma dessas soluções são capazes oferecer suporte. Vale a pena conferir, se o provedor terá suporte para:

• Aplicativos empresariais, como gestão da cadeia de suprimentos e ERP;
• Computação técnica, como simulações de computação de alto desempenho (HPC), relatórios e análises;
• Aplicativos em escala web, incluindo ecommerce e serviços móveis;
• Aplicativos nativos em nuvem, como redes sociais e streaming de vídeo

2. Quais são as opções de implantação de cloud que a sua empresa suporta?

Investir em cloud é também uma oportunidade para investir em segurança e escalabilidade.  Para saber qual o provedor de cloud mais adequado para sua estratégia de negócio é importante conhecer quais são ofertas que existem no mercado.

Os provedores de cloud geralmente oferecem opções públicas, privadas e híbridas de implantação. A escolha certa depende da natureza dos seus dados e aplicativos.

Uma nuvem pública é geralmente mais acessível e escalável, enquanto uma nuvem privada oferece maior controle e segurança. Uma implantação híbrida combina o melhor dos dois mundos. Certifique-se de entender as opções disponíveis e como elas se alinham com seus requisitos.

Informe-se também sobre a configuração dos aplicativos e soluções utilizadas pela sua empresa. Na maioria das vezes, eles são os mais difíceis de mover para a nuvem pública, por exemplo.

Existem situações em que são necessárias modificações nos aplicativos de negócios ou um comprometimento no desempenho e na resiliência. Em ambos os casos é essencial calcular o tempo necessário para a migração dos dados e o custo que será gerado para promover a mudança.

3. Quais são os seus acordos de nível de serviço (SLAs)?

Conhecer os indicadores e saber como gerenciar os serviços que serão utilizados em nuvem é fundamental para obter os melhores resultados com a migração.  Os acordos de nível de serviço (SLAs) são contratos que estabelecem os padrões de desempenho e disponibilidade que o provedor de cloud deve cumprir.

Pergunte sobre os SLAs relacionados à disponibilidade, tempo de atividade e suporte técnico. Um SLA sólido pode fornecer garantias de que seus serviços na nuvem serão confiáveis e consistentes.

Lembre-se de que os gastos com a nuvem são proporcionais a adoção dos serviços oferecidos por ela. As despesas operacionais de TI, por exemplo, precisam estar ajustadas para evitarem riscos significativos para o negócio, como interrupções ou atrasos no tratamento e interpretação de dados, que prejudicam o processo de tomada de decisões.

Geralmente, o principal obstáculo para alcançar a configuração ideal do banco de dados e acompanhamento dos SLAs, estão na disponibilidade limitada de especialistas responsáveis pelo ajuste, diagnóstico e correção de problemas, bem como nas operações de rotina, incluindo a aplicação  de soluções para a  manutenção e melhorias do sistema.

4. Como você lida com a segurança e conformidade dos dados?

Todo o processo de migração para a nuvem e transferência de aplicativos, dados e cargas de trabalho pode ser bastante complexa. Para fazer de forma adequada e segura é necessário um amplo planejamento e uma equipe qualificada para configurar de forma adequada os serviços em nuvem pública.

Vale lembrar que os cuidados com a migração segura dos dados dependem de um trabalho em conjunto entre provedor e cliente. Por exemplo, o provedor precisa atender regulamentações específicas do setor como: GDPR, HIPAA ou PCI DSS, além de oferecer criptografia, firewalls, monitoramento de segurança e controle de acesso.

Cada provedor tem uma particularidade específica e seguem um modelo próprio e bem definido de responsabilidade compartilhada. Neste caso, o fornecedor é responsável pela segurança "da" plataforma em nuvem, enquanto o cliente é responsável por tudo o que está hospedado "na" plataforma em nuvem.

5. Qual é a política de preços e escalabilidade?

Os preços dos serviços em nuvem são, na maioria das vezes, confusos e criados para "tributar" os clientes. Para mover dados de sua nuvem e evitar preços elevados de saída de dados, a sua equipe técnica deve entender a estrutura de preços do provedor, para evitar supresas financeiras.

Avalie também os custos iniciais, taxas mensais e quaisquer encargos adicionais que possam surgir. Além disso, verifique a capacidade de escalabilidade dos recursos conforme suas necessidades crescem ou diminuem. Isso pode ser crucial para manter os custos sob controle e dimensionar seus recursos de acordo com a demanda.

Conheça os principais provedores de nuvem e conte com o apoio da Think IT

Reservar um tempo para definir o provedor de cloud certo é uma decisão estratégica que pode afetar diretamente o desempenho e a segurança de suas operações na nuvem.

Ao fazer essas cinco perguntas cruciais ao seu provedor, você estará melhor informado e poderá tomar uma decisão  que atenda às suas necessidades de forma eficiente.



Converse com um especialista que possa te apresentar as opções de provedores existentes e descubra como reduzir os gastos operacionais de forma significativa.